17.10.11

A jogada é não esquecer do mundo real.

E aí o cliente pede: “seria possível pensar em algo diferente para esta ação?”. E aí a criação decide: “essa ação pede a criação de um game”. E na efervescência da era digital, dos games feitos em flash, dos aplicativos para smartphones, por que não fazer um jogo de tabuleiro? Sim, um jogo de tabuleiro. Isso mesmo, um jogo de “carne, osso, peças e dados”, à moda antiga. E com todo o respeito aos programadores, deixemos essa para o design gráfico.

Bem, é claro que oportunidades assim aparecem de vez em quando. Mas quando aparecem, é preciso unir uma boa ideia ao design de primeira linha para chegar a um jogo atrativo em seu tema, sua pertinência ao negócio do cliente e sua capacidade de fazer as pessoas curti-lo de verdade.

Vejam o exemplo de Ethan Kociela, um estudante de design da Escola de Artes da Universidade de Hartford. Ele desenvolveu um jogo de tabuleiro onde as ilustrações dão o toque gráfico essencial à qualidade do produto final. O tema: culinária. Sim, os jogadores têm como objetivo adquirir seis ingredientes ao longo do tabuleiro, com a ajuda de cartões e dos ingredientes dos próprios adversários.

E o que tiramos de bom disso tudo? Bem, pode ter sido apenas um projeto, muito feliz por sinal, de um empenhado estudante universitário. Mas fica sobretudo a dica que o mundo real nunca deixará de existir e nele, todas as possibilidades estão por aí, flutuando, loucas para se tornarem a grande ideia de design para o seu, para o meu, para o nosso cliente de cada dia.






+ http://www.ethankociela.com/index.php

Aqui não tem dublê \Oo/